Finalmente outro teste que vale a pena colocar aqui: Que Detetive Você É?.
Legal, não? Marlowe é o detetive mais legal de todos. Depois do Batman, bem entendido.
31.1.02
29.1.02
As jornalistas de revistas femininas formam um verdadeiro esquadrão ninja: elas conseguem transformar qualquer tema em um reflexo da busca pelo par ideal e uma demonstração da complexidade superior da alma feminina. Claro que, no processo, elas esmigalham qualquer interesse que as pessoas que não foram criadas à base de Capricho poderiam ter.
Apesar de também existir um monte de maluquices na ilha deles, os ingleses pensam bem menos torto que os americanos, não? Principalmente sobre os problemas americanos.
28.1.02
O Melhor Spam do Mundo é de um cara que procura uma máquina do tempo capaz de levá-lo à época em que ele tinha quatro anos de idade. Se você pode ajudar, entre em contato. Mas tenha em mente que o negócio é sério! Pelo menos para o spammer maluco.
Forteana
"Those breasts were lethal weapons," he told reporters.
Não dá um título fantástico de filme pornô? É por coisas assim que eu ainda tenho fá na humanidade.
"Those breasts were lethal weapons," he told reporters.
Não dá um título fantástico de filme pornô? É por coisas assim que eu ainda tenho fá na humanidade.
Um Blog de Verdade
Às vezes da vontade de deixar de lado essa besteira de ficar falando de letreinhas e coisas parecidas e transformar isso aqui num blog de verdade, daqueles que falam da vida do(s) dono(s). Assim eu ia poder falar de várias coisas. Hoje, por exemplo, eu postaria sobre:
E nem adianta dizer que "todos são especiais ao seu modo" que isso é irrelevante para este blog. Meu lugar de ser "especial" é o Aoristo.
Às vezes da vontade de deixar de lado essa besteira de ficar falando de letreinhas e coisas parecidas e transformar isso aqui num blog de verdade, daqueles que falam da vida do(s) dono(s). Assim eu ia poder falar de várias coisas. Hoje, por exemplo, eu postaria sobre:
- Ter achado Existenz no MorpheusMas meu propósito aqui não é esse. Se eu, que não tenho opção, acho minha vida chata ao extremo (tirando as coisas que leio e uma ou outra a mais), quem dirá você que não tem obrigação.
- A agonia que é ter uma matéria para entregar amanhã e todas as assessoria de imprensa "não poderem falar sobre o assunto pr razões de segurança"
- O programa fantástico que vai facilitar horrores minha vida e ainda descolei o crack dele
- A mostra de filmes relacionados à Cibercultura, que não só vai rolar como eu vou coordenar a atividade (logo eu que não sei nem organizar uma reunião de amigo secreto)
- Meu passeio de quadriciclo movido a pedal na manhã de ontem
- O calor que faz em Salvador
E nem adianta dizer que "todos são especiais ao seu modo" que isso é irrelevante para este blog. Meu lugar de ser "especial" é o Aoristo.
27.1.02
Semana passada foi de faxina em casa. Minha mãe - de férias - foi procurar alguma coisa e se empolgou com a arqueologia de armários. Uma das coisas que ela achou - e que pretendo me apropriar - é uma pilha de cadernos especiais da Folha de São Paulo.
Para combinar com o TAZ, peguei um caderno sobre os levantes estudantis de 68. Não li mais que algumas linhas (é quase impossível ler com minha mãe arrumando os armários), mas vi os cartazes dos parisienses e tive uma idéia tipo all you bases
Antes de começar a executar, só preciso ver se ninguém fez antes.
Para combinar com o TAZ, peguei um caderno sobre os levantes estudantis de 68. Não li mais que algumas linhas (é quase impossível ler com minha mãe arrumando os armários), mas vi os cartazes dos parisienses e tive uma idéia tipo all you bases
Antes de começar a executar, só preciso ver se ninguém fez antes.
That wouldn’t be interesting at all. It would be really fucking boring. I’ve got no interest in re-creating the 1980s. No offense at what Frank’s doing – I haven’t seen Dark Knight 2, so I can’t really say. But Watchmen, as we said at the time, was something that was supposed to be complete in twelve chapters. It was completed as one book. It was one story. There isn’t any more to Watchmen. There never was.Alan Moore, em entrevista para o Newsarama. Há uma outra entrevista, melhor e maior, apesar de mais antiga, na Blather.
26.1.02
Credo of Web Log Writer
Já tendo tido amostras de como a "celebridade" nesse meio vem por motivos estranhos, acho que isso tornaria meu sonho possível. Mas mamãe me ensinou que agressões gratuitas são feias.
I will write something every other day about my boring and uninteresting life.Intruções detalhadas para você passar para a próxima fase do weblogging. Se eu não estivesse trabalhando para me tornar um weblogger de primeira e me sustentar através do Pay Pal, eu ia fazer uma lista de quem está emqual fase.
I will write in "Hackerese" and forego the use of initial caps, for caps are for the weak and non-l337.
(...)
I will write something every day about my boring yet somehow compellingly interesting life.
I will reacquaint myself with the 'shift' button and stop spelling words in 'Hackerese", for that is for the young and immature.
(...)
I will write something every few days about my exciting and interesting life, and my words will be as gospel to the unwashed masses.
(...)
I will write a poignant, sarcastic, mean-spirited farewell entry to alienate any visitors I might have left.
Já tendo tido amostras de como a "celebridade" nesse meio vem por motivos estranhos, acho que isso tornaria meu sonho possível. Mas mamãe me ensinou que agressões gratuitas são feias.
24.1.02
As próximas coisas que vão querer proibir - e voltar atrás - são os livros de administração e as técninas empresariais.
Livros, Livros, Livros
Ando disperso ultimamente. Não estou conseguindo ler muito. acho que, tirando o TAZ, todos os meus livros estão parados. Claro que as aulas ajudam, mas há outros fatores a considerar.
Obviamente, ter livros parados não me impede de arrumar mais livros para ler. E hoje finalmente coloquei a mão em três - todos emprestados por um professor - que eu estava a fim de ler há um bom tempo, além de ter que ler os trecos para o meu projeto de conclusão (isso não quer dizer que não vá me divertir com eles).
O primeiro pilha é Computer as Theatre, da Brenda Laurel, que faz uma analogia entre o design de interface e o teatro. O segundo é Storming The Reality Studio, uma coletânea de textos cyberpunks e sobre o cyberpunk, editada por Larry McCaffery. O outro é Janelas do Ciberespaço, coletânea dos trabalhos apresentados e selecionados durante o I Seminário de Cibercultura da FACOM - UFBA.
Só para completar, comecei a ler hoje A Vida Íntima de Laura, livro infantil da Clarice Lispector. Devo ter lido umas quatro páginas enquanto esperava me atenderem numa ligação que eu fiz hoje. Sei que é descaramente começar e não terminar um livro de vinte e poucas páginas, mas vou fazer o que?
Ando disperso ultimamente. Não estou conseguindo ler muito. acho que, tirando o TAZ, todos os meus livros estão parados. Claro que as aulas ajudam, mas há outros fatores a considerar.
Obviamente, ter livros parados não me impede de arrumar mais livros para ler. E hoje finalmente coloquei a mão em três - todos emprestados por um professor - que eu estava a fim de ler há um bom tempo, além de ter que ler os trecos para o meu projeto de conclusão (isso não quer dizer que não vá me divertir com eles).
O primeiro pilha é Computer as Theatre, da Brenda Laurel, que faz uma analogia entre o design de interface e o teatro. O segundo é Storming The Reality Studio, uma coletânea de textos cyberpunks e sobre o cyberpunk, editada por Larry McCaffery. O outro é Janelas do Ciberespaço, coletânea dos trabalhos apresentados e selecionados durante o I Seminário de Cibercultura da FACOM - UFBA.
Só para completar, comecei a ler hoje A Vida Íntima de Laura, livro infantil da Clarice Lispector. Devo ter lido umas quatro páginas enquanto esperava me atenderem numa ligação que eu fiz hoje. Sei que é descaramente começar e não terminar um livro de vinte e poucas páginas, mas vou fazer o que?
23.1.02
Digressão: Antes de condenar a web ou a contra-net por seu "parasitismo", que jamais poderia ser uma força verdadeiramente revolucionária, pergunte-se o que significa "produção" na era da Simulação. Qual é a "classe produtora"? Talvez você seja forçado a admitir que esses termos perderam o sentido. De qualquer forma, as respostas a essas perguntas são tão complexas que a TAZ tende a ignorá-las por completo e simplesmente escolhe o que pode usar.Hakim Bey, no quarto capítulo de TAZ, que fala sobre a Internet e a Web.
A Web a qual Bey se refere não é a WWW - uma ficção científica na época - mas à contra-net, uma rede underground dentro da própria Internet "oficial".
22.1.02
Desenhista pede desculpas por desenhar Mafalda saqueando
Mó nada a ver o cara pedir desculpas. Quer dizer, pedir desculpas ao Quino. Usar a Mafalda agindo de forma questionável é totalmente lícito. Quantas vezes o Pato Donald ou o Mickey já não foram usados por cartunistas para simbolizar eventos americanos - e quase nunca de forma elogiosa?
O próprio Quino também já fez tiras bastante ácidas e deveria entender melhor do que ninguém a brincadeira de outro cartunista.
Mó nada a ver o cara pedir desculpas. Quer dizer, pedir desculpas ao Quino. Usar a Mafalda agindo de forma questionável é totalmente lícito. Quantas vezes o Pato Donald ou o Mickey já não foram usados por cartunistas para simbolizar eventos americanos - e quase nunca de forma elogiosa?
O próprio Quino também já fez tiras bastante ácidas e deveria entender melhor do que ninguém a brincadeira de outro cartunista.
21.1.02
A essência da festa: cara a cara, um grupo de seres humanos coloca seus esforços em sinergia para realizar desejos mútuos, seja por boa comida e alegria, dança, conversa, pelas artes da vida.Talvez até mesmo por prazer erótico ou para criar uma obra de arte comunal, ou para alcançar o arroubamento de êxtase. Em suma, uma "união de únicos" (como coloca Stirner) em sua forma mais simples ou, como coloca Kropotkin, um básico impulso biológico de "ajuda mútua". (Aqui, devemos mencionar a "economia do excesso" de Bataille e sua teoria sobre a cultura potlatch.)Hakim Bey, em TAZ
20.1.02
Dia de Gibi Novo: StormWatch - Force of Nature e StormWatch: Lightning Strikes
Há algum tempo eu estava curioso para ler StormWatch e, essa semana, um amigo meu me emprestou essas duas encadernações de histórias escritas por Warren Ellis e desenhadas por Tom Raney.
As histórias são boas, mas bem menos satisfatórias do que eu esperava.
StormWatch era, até Ellis começar a escrever, um típico gibi da Image Comics: desenhos mal feitos (mas estranhamente atraentes) e roteiros que eram desculpas para a porradaria. Como elemento de diferenciação, o título trazia uma equipe de heróis que trabalhava sob as ordens da ONU. Ellis manteve essa premissa, mas - além de escrever bem - fez o líder da equipe remodelar o grupo, tornando-o um pouco parecido com Missão Impossível
A abordagem é legal. Em vez de uma pancada de personagens pulando nas páginas, temos grupos escalados especialmente para cada missão, a partir de três grupos menores com especialidades diferentes: combates com super-humanos, espionagem e ações urbanas e ações de retaliação. Eu diria que faz muito mais sentido, se alguém me perguntasse alguma coisa.
As histórias e os poderes dos personagens são bem legais, mas os personagens todos se parecem muito, não tendo mais que rascunhos de personalidades. Imagino que isso é uma herança dos escritores anteriores.
Entre os pontos altos, há um personagem que tem como poderes a capacidade de viver em perfeita harmonia com as cidades, uma história que é contada nos estilos mais proeminentes nos quadrinhos de cada década na qual acontece e outra que termina justamente quando a porradaria mais começar. Mas o melhor é que StormWatch é estranhamente politica. Há referências a eventos reais, como o abuso de autoridade dos policiais americanos, o terrorismo de grupos de direita e coisas do tipo. Pelo que dá para ver até onde li (há mais duas encadernações), os EUA são tão vilões na história quanto qualquer outro grupo ou país.
Coisas que só os ingleses têm queixo de fazer.
Há algum tempo eu estava curioso para ler StormWatch e, essa semana, um amigo meu me emprestou essas duas encadernações de histórias escritas por Warren Ellis e desenhadas por Tom Raney.
As histórias são boas, mas bem menos satisfatórias do que eu esperava.
StormWatch era, até Ellis começar a escrever, um típico gibi da Image Comics: desenhos mal feitos (mas estranhamente atraentes) e roteiros que eram desculpas para a porradaria. Como elemento de diferenciação, o título trazia uma equipe de heróis que trabalhava sob as ordens da ONU. Ellis manteve essa premissa, mas - além de escrever bem - fez o líder da equipe remodelar o grupo, tornando-o um pouco parecido com Missão Impossível
A abordagem é legal. Em vez de uma pancada de personagens pulando nas páginas, temos grupos escalados especialmente para cada missão, a partir de três grupos menores com especialidades diferentes: combates com super-humanos, espionagem e ações urbanas e ações de retaliação. Eu diria que faz muito mais sentido, se alguém me perguntasse alguma coisa.
As histórias e os poderes dos personagens são bem legais, mas os personagens todos se parecem muito, não tendo mais que rascunhos de personalidades. Imagino que isso é uma herança dos escritores anteriores.
Entre os pontos altos, há um personagem que tem como poderes a capacidade de viver em perfeita harmonia com as cidades, uma história que é contada nos estilos mais proeminentes nos quadrinhos de cada década na qual acontece e outra que termina justamente quando a porradaria mais começar. Mas o melhor é que StormWatch é estranhamente politica. Há referências a eventos reais, como o abuso de autoridade dos policiais americanos, o terrorismo de grupos de direita e coisas do tipo. Pelo que dá para ver até onde li (há mais duas encadernações), os EUA são tão vilões na história quanto qualquer outro grupo ou país.
Coisas que só os ingleses têm queixo de fazer.
O Flávio Fernandes comenta dez livros importantes para compreender o século XXI.
Dos que ele cita, só falta terminar A Sociedade do Espetáculo e o TAZ, que estou lendo no momento.
Até o momento, o livro do Hakim Bey vai bem, cheio de idéias interessantes. Mas - como todos quase todos os manifestos que já vi - as idéias não são realmente examinadas ou contrapostas a outras, como seria feito num livro de sociologia ou teoria da comunicação "normal". Mesmo assim não deica de valer a pena.
Como bônus, a cópia (emprestada) que estou lendo está com um cheiro de incenso delicioso. Será uma mensagem subliminar?
Dos que ele cita, só falta terminar A Sociedade do Espetáculo e o TAZ, que estou lendo no momento.
Até o momento, o livro do Hakim Bey vai bem, cheio de idéias interessantes. Mas - como todos quase todos os manifestos que já vi - as idéias não são realmente examinadas ou contrapostas a outras, como seria feito num livro de sociologia ou teoria da comunicação "normal". Mesmo assim não deica de valer a pena.
Como bônus, a cópia (emprestada) que estou lendo está com um cheiro de incenso delicioso. Será uma mensagem subliminar?
Although the United States is increasingly defined by and dependent on technology and is adopting new technologies at a breathtaking pace, most Americans are not equipped to make well-considered decisions or to think critically about technology.A. Thomas Young, comentando os resultados de um estudo sobre a compreensão que os americanos têm da tecnologia.
O pior é que eu ainda acho que a pesquisa aponta uma situação melhor do que a realidade. 76% dos homens e 54% das mulheres conseguem explicar como funciona uma ligação telefônica?! Tá!
18.1.02
Depois de anos sendo só um nome, The Filth começa a se materializar.
Acabo de perceber - pela ansiedade em ler essa série - que Grant Morrison é meu escritor de hq preferido.
Acabo de perceber - pela ansiedade em ler essa série - que Grant Morrison é meu escritor de hq preferido.
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